Theocar Silva da Silva, o "destemido" delegado da cidadezinha de Erval Seco, no Rio Grande do Sul, iria realmente viver uma espantosa aventura em que se misturam terror e humor. Acompanhado pelo fiel amigo Quincas, o jornalista da cidade, terá que enfrentar os mistérios da Casa dos Sete Degolados: velhos relógios que, de repente, voltam a funcionar, fantasmas debochados que arremessam livros pelo chão, arrastam móveis e, o que é pior, tentam estrangular quem se arrisca a desvendar o segredo da velha mansão!
Autor: Lourenço Cazarré
Tradutor: Autor Nacional
Editora: Atual Editora
Páginas: 88
[A resenha pode conter Spoilers]
Olá! Li esse livro durante minha adolescência e simplesmente adorei, é uma leitura muito rápida (Questão de horas) e muito divertida. Eu li dois livros desse autor maravilhoso e gaúcho, como eu, o primeiro foi "Terror às Pampas" e o segundo "O Mistério da Obra Prima", ambos são ótimos livros e recomendo a todos que queiram uma ter uma leitura rápida e de qualidade.
Em uma noite chuvosa de sexta-feira 13, três pessoas entram no escritório do detetive Theocar Silva da Silva, uma delas era seu amigo jornalista Quincas, uma moça de 18 anos e um rapaz magrela e sardento. Os jovens contam a Theocar que herdaram um casarão em Erval Seco, que precisam vender para financiar seus estudos, mas o casarão é conhecido como A Casa dos Sete Degolados e conta-se que os espíritos assombram até hoje o lugar. Eles esperam que Theocar os ajude a descobrir o que acontece na mansão, para que eles possam expulsar os espíritos e vender a casa.
Escutei. O som decrescia. Era ruído de altercação, de briga. Uma voz se extinguia, como aquele gorgolejar da água que some no ralo da pia. Era algo tão assustador . quanto o último suspiro de um moribundo. Alguém gemia, na sala, no salão da Casa dos Sete Degolados. Era algo mais fraco do que um gemido, era um murmúrio. Era o ofegar de alguém que estava agonizando, morrendo. Então tudo acabou. ~ p.41
A história conta com poucos personagens, mas o suficiente para nos envolver totalmente. A narrativa é em primeira pessoa e o autor não se abstém dos dialetos gaúchos, o que torna o personagem ainda mais vivo. O livro é dividido em três pequenas partes: Contando histórias - Narrando horrores - Decifrando mistérios. As ilustrações são de Paulo Tenente e são bem divertidas.
Também é um ótimo livro para incentivar a leitura, com uma diagramação simples, capítulos pequenos e poucas páginas. Espero que gostem!
Beijos!
Oi
ResponderExcluirParece ser um livro interessante, até gostei da sinopse, mais não sei se leria ele.
momentocrivelli.blogspot.com.br
Oi!!
ExcluirPois é, é um livro bem simples e com um visual bem infantilizado, eu li ele com 12 anos e adorei, mas não sei como seria se o tivesse lido pela primeira vez com 22.
Beijos!!
Amo livro infanto juvenil, são leituras bem gostosas, assim como essa resenha passa, fiquei com vontade de ler.
ResponderExcluirBjs!
livrosdawis.blogspot.com.br
É muito bom e tem situações bem engraçadas! Lê mesmo, espero que goste!
ExcluirBeijos