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agosto 24, 2015

Resenha: O Menino do Pijama Listrado de John Boyne

Bruno tem nove anos e não save nada sobre o Holocausto e a Solução Final contra os judeus. Também não faz ideia que seus país está em guerra com boa parte da Europa, e muito menos que sua família está envolvida no conflito. Na verdade, Bruno sabe apenas que foi obrigado a abandonar a espaçosa casa em que vivia em Berlim e a mudar-se para uma região desolada, onde ele não tem ninguém para brincar nem nada para fazer. Da janela do quarto, Bruno pode ver uma cerca, e para além dela centenas de pessoas de pijama, que sempre o deixam com frio na barriga.
Em uma de suas andanças Bruno conhece Shmuel, um garoto do outro lado da cerca que curiosamente nasceu no mesmo dia que ele. Conforme a amizade dos dois se intensifica, Bruno vai aos poucos tentando elucidar o mistério que ronda as atividades de seu pai.


Autor: John Boyne
Tradutor: Augusto Pacheco Calil
Editora: Seguinte
Páginas: 190

[a resenha pode conter spoilers]

Este foi um livro que me tocou bastante. O fato de ser sobre a segunda guerra chamou muito a minha atenção. Adoro livros sobre o tema, afinal é uma parte tão triste e obscura de nossa história. Outro ponto muito forte do livro é ele ter sido escrito sob o ponto de vista de uma criança.

É extremamente intrigante pensar como viviam as crianças nessa época. Filhos de alemães e judeus que ainda não compreendiam bem o que estava acontecendo e se viam no meio de toda essa trama de ódio e guerra.

O livro acompanha Bruno, filho de um militar alemão, que se muda de sua casa grande e aconchegante para uma pequena cidade onde tudo que ele enxerga de sua janela são as pessoas de pijama do outro lado da cerca. Ele deixou seus amigos em Berlim e todas as crianças na nova cidade estão do outro lado da cerca.

A família de Bruno não conta muito sobre o que acontece do outro lado da cerca, nem o porquê de ele não poder ir para o outro lado. Apenas dizem que ele não deve perguntar, pois as pessoas do outro lado não são pessoas.

Mas Bruno não gosta de ficar parado em casa, ele gosta de explorar e em uma de suas explorações ele encontra Shmuel, um menino que mora do outro lado da cerca.

"Polônia", disse Bruno, pensativo, medindo a palavra na língua. "Não é tão boa quanto a Alemanha, é?" Shmuel franziu o cenho. "Por que não?", perguntou ele. "Bem, porque a Alemanha é o maior de todos os países", respondeu Bruno, lembrando-se de algo que ouvira o pai comentar com o avô em certo número de ocasiões. "Somos superiores."

É no meio desse mar de preconceitos que Bruno e Shmuel ficam amigos e cativam o leitor com sua inocência.

Eu já havia assistido ao filme quando comecei a ler o livro, então sabia que iria me emocionar. É um livro lindo e triste que te faz pensar muito sobre o passado e o preconceito. Me surpreendi pela quantidade de páginas, pois achava que seria um livro longo. Foi uma leitura muito rápida e proveitosa. A escrita de Boyne é intensa e fluída, com certeza lerei mais livros deste autor.

Espero que tenham gostado da dica. Beijos!!


Um comentário:

  1. Oii!
    AAAH, esse livro ...
    Foi um dos primeiros de literatura estrangeira que li ! Um dos livros que mais me fez chorar também! haha'

    Abraço
    mundoemcartas.blogspot.com.br

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